domingo, janeiro 31, 2010

PRAZER

Te desejo...
Sussuros ao ouvido
É como uma canção
Espalhada pelo vento

Beijos na boca de carmim
Provocando tesão
Linguas lambendo-se
Corpos apertando-se
Certezas de sexos excitados
Loucura que balança
Corpos sedentos de prazer
Roupas jogadas
Corpos ao léu
E seios com mamilos intumescidos
Sexo quase arrebatando
O tecido da calça
Membro num mermúrio
Em suplicas que se perdem
No espaço do quarto.

ONDE ESTAS TU


Onde estas tu?
Pergunto à lua
Que me espreita
Serena
Impávida
Onde estás Tu?
Pergunto ao mar
Que espelha o céu
Docemente
Na noite que cai
Tão serena
Onde estás tu?
A pergunta tem eco
Nos momentos longínquos
Que vejo
Num horizonte
Que escurece
Onde estás tu?
Pergunto ao vento
Que me lê
O pensamento
E brinca
Rodopia
Despenteia o meu cabelo
Seca a lágrima
Que cai
Onde estás tu?
É a pergunta que grito
Ao mundo
Ao infinito
Pergunta
Pequena
Mas tamanha
Pergunta
Que não sai
De dentro da minha alma
Onde estás tu?

NO QUARTO

Eu quero te ter em meu leito
Misturada às minhas almofadas
Aos meus lençois
Quero ter-te no mundo do meu quarto
Cada canto desse teu corpo que eu desejo
Quero beijar-te aos poucos
Começando por tua boca
Escorregando levemente por teu pescoço
Enquanto minhas mãos em tua nuca
Trazem tua cabeça
Para junto dos ombros meus
Enquanto te beijo
Minhas mãos agora te descobrem
Deslizam por tuas costas

E com a ponta dos dedos
Sobem de novo à tua nuca
Em arrepio
E já é tempo de te beijar
E tocar teus seios.
Apertando-os suavemente
E roçando-te os mamilos
Entumecidos já de desejo
Arrancam de ti
Os primeiros suspiros teus
E há que beijar-te mais
Com carinho recomeço
Por teu pescoço e ombros
E ao beijar-te
Desço com meus lábios mais e mais
Beijo tuas coxas
Teu ventre teu sexo
Tanto e tanto
Que parar eu já não quero
Que teu gemer
E o teu tremer
Me excitam
E dizem que controle já não tens
E um estremecer profundo
Em tudo o que sentes
Arranca de ti
Em retorcido grito prazer intenso
Que já não pára
Que não pára
E que te deixa como ausente.

(imagem da net)

TARDE DE INVERNO


Hoje escolho o silêncio
Nesta tarde de inverno
Uma tarde que é só nossa
E ao prazer me entrego.

Hoje escolho a loucura
E o doce sabor do teu beijo
Um beijo tão profundo
Que nos mata de desejo.

Hoje escolho o entardecer
Loucuras e paixões
Palavras quentes e húmidas
E novas sensações.

Hoje quero o teu corpo
Quente como um vulcão
E vendo a queda do sol
Te entrego meu coração.